sexta-feira, agosto 30

30 de Agosto: Dia Nacional de Paralisações em Natal


Nem mesmo a forte chuva que castigou Natal nesta sexta-feira (30) impediu a realização do Dia Nacional de Paralisações na capital do Rio Grande do Norte.

Durante a manhã, cerca de mil pessoas realizaram uma grande passeata pelas principais ruas do centro de Natal. O movimento foi organizado por sindicatos e centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas. Participaram do protesto estudantes e trabalhadores de diversas categorias, como os servidores estaduais da saúde, que em greve há um mês e há duas semanas acampados em frente à casa da governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM).

A concentração do ato teve início na Praça Gentil Ferreira, no bairro do Alecrim, e seguiu pela Avenida Rio Branco, principal via de acesso ao centro da cidade. Em caminhada, cantando palavras de ordem que pediam a saída da governadora, os manifestantes se dirigiram até a Prefeitura e a Assembleia Legislativa.

O protesto reuniu professores, bancários, servidores da saúde, da administração indireta e do serviço público federal. Servidores municipais da educação de municípios vizinhos também participaram, a exemplo de São Gonçalo do Amarante e Extremoz. A manifestação foi encerrada após as falas dos representantes dos sindicatos, centrais, movimentos e partidos de esquerda, entre eles o PSTU.

A professora e vereadora Amanda Gurgel (PSTU) também participou da caminhada ao lado dos trabalhadores e estudantes. Para a parlamentar socialista, o ato deste 30 de agosto mostrou que é preciso dar continuidade às mobilizações de junho e julho, unindo a juventude e a classe trabalhadora em defesa de suas reivindicações e exigir dos governos a garantia dos direitos básicos.

Na pauta do dia nacional de paralisações, a exigência de mais investimentos em saúde e educação, melhorias no transporte, aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; fim dos leilões do petróleo e reforma agrária. O ato ainda denunciou o Projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que amplia a terceirização no serviço público.

Representando a CSP-Conlutas, o professor Dário Barbosa destacou a importância das greves e lutas que estão ocorrendo no país. Ele criticou a política econômica do governo Dilma, que entrega metade do dinheiro do país para a dívida pública com os banqueiros. Dário defendeu ainda uma greve geral no Brasil e chamou a CUT e demais centrais a fazer o mesmo. (assessoria)

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