Por Flávio Sami
Tem alguns comissionados que assumem
cargos de direção, chefia, coordenação, secretaria, em determinadas
gestões municipais, que não entendem o porquê de estarem ali. Muitos
confundem o cargo que ocupam utilizando-o como se fosse um benefício
pessoal, trabalhando na maioria das vezes como se estivessem em suas
próprias empresas. Além disso, esses astuciosos malandros se acham no
direito de tomarem decisões isoladas, de não cumprir com seu expediente e
até mesmo de intimidar quem fala “mal” da administração de um modo
geral. O pior é que muitos não tendo o que argumentar, distorcem a
realidade dos fatos para confundir a opinião publica, utilizando-se,
quase que rotineiramente, de táticas políticas maquiavélicas que se
resumem em “falar mal de seus adversários políticos, (como se estes
estivessem no poder), sempre que não for possível falar bem de si
próprio”. Pessoas que pensam assim são verdadeiros incompetentes que
jamais deveriam estar assumindo cargos tão importantes dentro de uma
administração pública.
Quando um cidadão, jornalista,
radialista, blogueiro e etc., tece uma crítica a respeito de uma má
gestão em nome do povo, ou de um assunto isolado, tem comissionado e
secretário que, sem ter o que fazer, toma logo as “dores” pra ele, e vai
de encontro ao formador de opinião - querendo sair bem na fita -, pra
justificar aquele cargo e contracheque dentro da gestão municipal. São
os chamados - popularmente - babões ou puxa-sacos.
que vocês devem satisfações. Se por ventura achar que está sendo injustiçado, procure o coordenador de comunicação social do município, redija uma nota, e com educação preste seus esclarecimentos a população. Dê sua informação com ética, sem envolver a vida particular e pessoal de seus opositores, mostre que é uma pessoa capaz e civilizada, uma pessoa que sabe exercer sua função de homem público. Seguir a linha da baixaria, desrespeito, calunias, difamação e mentiras, com o único propósito de desrespeitar e desprestigiar aqueles que lhes dirigem críticas como servidores do povo, apenas revela a incapacidade, a incompetência e o despreparo daqueles que adotam tal postura como bandeira de luta.
Quem sempre viveu de concessões, favores e
oportunismo com o poder publico, não é capaz de enxergar nos outros se
não os defeitos e vícios que carregam em si mesmo. Que o povo de João
Câmara faça seu julgamento e na sua consciência lúcida e honrada separe
os que são dignos de coerência e honestidade, daqueles que sempre foram
aproveitadores, falsos, mentirosos, interesseiros e desonestos.
São
posturas e atitudes reprováveis como estas, que habitualmente passamos a
ver e ouvir todos os dias, que nos leva a crer que a burrice é a mãe de
todos os vícios.
A burrice remonta a época do paraíso. A
burrice é a marca da pós-modernidade. Mais além ou mais aquém das
ideologias, existe a burrice. E a burrice camarense ficou mais visível
do que antes. Agora, nesta transição entre o “Não” e o “Sim”, entre o
agrário e o urbano, entre o bom e o ruim, entre amarelos e vermelhos,
trava-se a batalha maior entre burros e inteligentes (palavras de um
metido a intelectual de um diploma só). Ou será que tal batalha se trava
entre burros e burros; ou o contrário?
Talvez sejamos todos burros em não querer enxergar o óbvio; em aceitar
pacificamente ideologias políticas arcaicas, ancoradas em concepções
atrasadas, feudais e patriarcais, que na sua pior forma só atrasam nossa
cidade. A maneira de se fazer política, bem como os modelos
administrativos utilizados nos últimos tempos por pessoas que acreditam
ser - verdadeiros espertalhões - retardam cada vez mais uma bela cidade
que possui vocação natural e capacidade incondicional de ser “GRANDE”.
Antes do alienado amor às velhas bandeiras político-partidárias deveria
haver o amor insofismável a sua cidade, a sua pátria. Não entender isso é
continuar se enganando, é continuar vivendo no mundo de Alice!
fonte: http://www.blogdeassis.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário