terça-feira, setembro 3

Ex-ministro Fernando Bezerra descarta o convite: “Meu nome está fora; não quero mais voltar para a política”

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O empresário Fernando Bezerra, filiado ao PMDB, descartou hoje a possibilidade de disputar o governo do Estado em 2014. Ex-ministro e senador, Bezerra disse que o PMDB tem outros nomes, voltando a citar o nome do líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Walter Alves, como um bom nome para disputar o governo.

Fernando Bezerra foi citado ontem pelo ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), como um nome do partido “cogitado” para disputar o governo nas eleições do ano que vem. Além de Bezerra, o ministro citou o nome do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo (PMDB) também como “cogitado” para a disputa.

“Gostaria de dizer que me sinto honrado e agradecido, mas minha posição é a mesma: não pretendo retornar à política. Reafirmo que o nome do PMDB ficaria entre Garibaldi, Henrique e Walter e que o nome de Walter eu considero muito bom. E que se o nome de Garibaldi ou Henrique forem os escolhidos, melhor ainda”, afirmou o ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias (FIERN), destacando que não tem qualquer militância partidária, o que o faz distante de qualquer projeto de retorno à atividade político-partidária. “Sou filiado, mas nunca participei de reuniões. Inclusive dessa que decidiu pelo afastamento do governo. Nem dessa nem de qualquer outra reunião de qualquer natureza do partido”, reforçou.

Suplente de senador, Fernando Bezerra assumiu o Senado em 2005, quando o titular Garibaldi Filho renunciou para assumir o governo do Estado. Naquele ano, Bezerra também assumiu o comando da CNI, órgão de Mario influência empresarial no País. Em 2008, ele foi reeleito senador da República e foi quanto também, no período, exerceu a liderança do governo Fernando Henrique Cardoso no Congresso Nacional, função que também exerceu durante o primeiro mandato do governo Lula.

Em 2006, Fernando Bezerra perdeu a reeleição para o Senado, derrotado pela então ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (DEM). Ali, o ex-ministro da Integração Nacional decidiu deixar a vida pública, a pedido da família – a esposa, Candinha Bezerra e os filhos. Ressurge agora como possibilidade de enfrentar Rosalba Ciarlini, se esta for candidata à reeleição.

“Meu nome está fora. Não quero voltar para a política. Acho que o partido tem bons nomes, o próprio Geraldo Melo é um deles. Já disse que considero Walter um bom nome. É jovem, é o novo, é o que o País está esperando no momento, o novo. Mas, inquestionavelmente o nome de Henrique eu considero muito bom, e considero o nome de Garibaldi muito bom”, repetiu.

Sobre o jantar na residência do ex-deputado Wober Júnior, Fernando Bezerra salientou ter sido convidado para um evento social, e não político. “Eu recebi um convite social de um amigo meu para ir jantar na casa dele com minha mulher para homenagear Henrique pelo fato de ele ser presidente da Câmara. Foi isso que Wober me disse. E não houve durante o jantar nenhum cunho de reunião política”, explicou.

“Sugiro Bira Rocha, Amaro Sales e Flavio Azevedo, se for para incluir empresários”

Ao negar interesse em disputar novamente o cargo de governador do Rio Grande do Norte, o ex-senador Fernando Bezerra lançou nomes do meio empresarial como opções. Ele sugeriu o atual presidente da FIERN, Amaro Sales, e dois antecessores, Flavio Azevedo e Bira Rocha, como bons nomes para integrar lista de empresários possíveis candidatos ao governo.

Vala lembrar que nessa lista já figuram nomes como o de Flávio Rocha (Riachuelo) e Marcelo Alecrim (Ale), citados nas conversas políticas em torno da sucessão de Rosalba. “Se for por ser empresário, tem que incluir outros nomes. Bira Rocha, que tem atuação, é um bom nome. Eu poderia citar Amaro Sales e Flavio Azevedo”, completou.

Sobre a iniciativa do PMDB de criar um grupo para discutir o planejamento do Estado e propor um projeto para o Rio Grande do Norte, Fernando Bezerra disse apenas que todo partido tem que ter um plano de governo. “Eu acho que todo partido deve ter um projeto de governo. Quando eu fui candidato (a governador), eu tinha um projeto de governo. Eu acho que fui, talvez, a única pessoa que tinha um projeto escrito”, recordou.

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