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Pelo menos 22 crimes são atribuídos a esse bando, que vinha atuando mais na zona Norte. Foto: Cedida/PF |
Seis policiais militares foram presos sob a acusação de integrarem um grupo de extermínio em atuação na Região Metropolitana de Natal. Além deles, outras 12 pessoas também foram detidas durante a Operação Hecatombe, deflagrada pela Polícia Federal no início da manhã de hoje. A quadrilha, que está sendo investigada por, pelo menos, 22 homicídios, teria planejado ainda executar uma delegada da Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal cedido ao Estado.
Durante as investigações, que duraram mais de um ano, foi descoberto ainda que o bando criminoso pretendia resgatar o soldado Wendel Fagner Cortez, que está detido desde abril passado no quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), acusado de integrar grupos de extermínio no Rio Grande do Norte. A desconfiança é de que o militar
seja um dos líderes da quadrilha.
Dos 21 mandados de prisão emitidos para a operação, que contou com a participação de 215 policiais federais, 17 foram cumpridos, sendo cinco deles contra militares, nos municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro-Corá. Um sexto PM foi detido em flagrante com várias armas de fogo. Outros dois estão foragidos e continuam sendo procurados. Além disso, foram emitidos 32 mandados de busca e apreensão, que também foram cumpridos hoje.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha, todos os detidos devem cumprir prisão temporária de 30 dias, que pode ser prorrogada por igual período. Durante este período, novas diligências e coletas de provas devem ser realizadas, apesar de, segundo ele, as autoridades já terem um acervo grande e consistente de provas materiais, como fotografias, filmagens, informações repassadas por informantes e outras.
Ele disse que o grupo, que agia há mais de um ano, é composto por bandidos de alta periculosidade, que matavam por inúmeros motivos, sobretudo por encomenda, pelas quais recebiam valores que variavam entre R$ 500 e R$ 50 mil por morte confirmada. Além disso, a quadrilha tinha três líderes, que escolhiam quem seria o responsável por tal execução, quem levantaria informações sobre as vítimas e outros detalhes para o crime.
“Descobrimos também que algumas mortes foram cometidas por ‘amizade’, desavenças pessoais, cobranças ou disputas por tráfico de drogas e até mesmo por motivos banais, como a estreia de uma pistola nova. Alguns deles, inclusive, já tinham sido presos em outras ocasiões, sob a acusação de homicídio. Já o perfil das vítimas variava muito e havia até mesmo outros policiais militares”, explicou Aldair.
Lista da morte
Dos 21 mandados de prisão emitidos para a operação, que contou com a participação de 215 policiais federais, 17 foram cumpridos, sendo cinco deles contra militares, nos municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Cerro-Corá. Um sexto PM foi detido em flagrante com várias armas de fogo. Outros dois estão foragidos e continuam sendo procurados. Além disso, foram emitidos 32 mandados de busca e apreensão, que também foram cumpridos hoje.
Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha, todos os detidos devem cumprir prisão temporária de 30 dias, que pode ser prorrogada por igual período. Durante este período, novas diligências e coletas de provas devem ser realizadas, apesar de, segundo ele, as autoridades já terem um acervo grande e consistente de provas materiais, como fotografias, filmagens, informações repassadas por informantes e outras.
Ele disse que o grupo, que agia há mais de um ano, é composto por bandidos de alta periculosidade, que matavam por inúmeros motivos, sobretudo por encomenda, pelas quais recebiam valores que variavam entre R$ 500 e R$ 50 mil por morte confirmada. Além disso, a quadrilha tinha três líderes, que escolhiam quem seria o responsável por tal execução, quem levantaria informações sobre as vítimas e outros detalhes para o crime.
“Descobrimos também que algumas mortes foram cometidas por ‘amizade’, desavenças pessoais, cobranças ou disputas por tráfico de drogas e até mesmo por motivos banais, como a estreia de uma pistola nova. Alguns deles, inclusive, já tinham sido presos em outras ocasiões, sob a acusação de homicídio. Já o perfil das vítimas variava muito e havia até mesmo outros policiais militares”, explicou Aldair.
Lista da morte
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