A capital do Brasil receberá mais de quatro mil representantes de
municípios de todo o país a partir desta segunda-feira (8) para debater o
equilíbrio das finanças e os repasses federais para os municípios. A
comitiva potiguar será formada por mais de 70 prefeitos e 80
participantes entre vice-prefeitos e secretários de saúde.
A
“marcha dos prefeitos” como é conhecido evento terá foco na discussão
nacional de melhorias administrativas como o aumento do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), a reposição das desonerações de
impostos como o IPI e o reajuste dos programas federais.
No caso
dos prefeitos do Rio Grande do Norte, a pauta de reinvindicações inclui
ainda a crise financeira dos municípios que sofrem com o aumento no
salário mínimo e a questão dos aumentos obrigatório do piso dos
professores. “A comitiva do Rio Grande do Norte vai a Brasília buscar
apoio do governo federal para manutenção e continuidade dos programas
que sofreram reajustes nos últimos anos”, comenta Benes Leocádio,
prefeito de Lajes e presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande
do Norte (Femurn).
O prefeito explicou que os prefeitos do Rio
Grande do Norte irão à Brasília acompanhados dos secretários municipais
de saúde para reivindicar também pelos aumentos nos procedimentos do
Sistema Único de Saúde (SUS). “Os reajustes federais para a saúde estão
defasados com o governo pagando R$ 10 por consulta, enquanto o município
tem que pagar R$ 100 ao médico”, argumenta Benes Leocádio.
Além
do desequilíbrio financeiro da saúde, o presidente da Femurn aponta a
crise enfrentada pelos aumentos no salário mínimo. “O reajuste é duas
vezes maior do que o reajuste do Fundo de Participação dos Municípios.
Como podemos equilibrar as contas?”, questiona Benes.
Esse ano a
“Marcha dos Prefeitos” completa 16 edições e deverá contar com uma
reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) e os representantes
municipais.
fonte: http://pedrapretareal.blogspot.com.br/
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