domingo, outubro 18

Jornalista alerta: Se Cunha for preso e assinar delação,vai arrastar metade do congresso junto

Pelo que vi  de  Eduardo Cunha ele  nunca foi  proximo  da Presidente  de  Lula  e do PT, pélo contrario  desde que  ocupou a presidencia  da  Camara  vem tramando contra o  governo e contra a  Presidente.  Se  ele  diz que vai  levar  estou torcendo tambem que ele  aponte  os  cabeças  mais que pelo menos  uma  vez  na  vida  seja  honesto. (COISA  DIFICIL VIU)porque  esse  ai  é um dos  maiores ,ladroes dos  cofres  publico , rouba  descaradamente para   principalmente manter o luxo da  mulher  que   esnoba  pelo mundo  com o  dinheiro  brasileiro.
(http://brasilpensador.blogspot.com.br/)

Aliás, diga-se de passagem, é a oposição mais incompetente que temos acompanhado desde os anos 70.

Essa ação desastrosa de marketing foi toda planejada por Aécio Neves, Carlos Sampaio, Agripino Maia e vários outros comparsas da direita conservadora.

Foi mais uma jogada de principiante e um golpe inábil da direita, em parceria com a mídia golpista, tendo como objetivo confundir a população brasileira. Tudo não passou de encenação.

Ninguém do PSDB ou mesmo de seus partidos aliados querem ver Eduardo Cunha na cadeia. Cunha sabe muita coisa sobre o PSDB e o DEM!

Cunha é um político inteligente,ardiloso,dono de muitos segredos no meio político e pode, a qualquer momento, implodir mais da metade do Congresso Nacional com denúncias de corrupção em série.

Onde estão os líderes de oposição que gritam bravamente pelo impeachment da presidente Dilma nas redes sociais como se fossem os donos da verdade? Porque não estão gritando FORA CUNHA ? Mesmo com provas documentais enviadas pelo MP da Suíça contra o presidente da Câmara, a oposição se cala e enfia o rabo entre as pernas.

Cunha já avisou: “Não vou sozinho. Vou carregar muita gente comigo”. E é por esse motivo que os machões da direita se transformam em “gatinhos” diante das ameaças de Cunha.

Queremos Cunha na cadeia sim! A prisão do presidente da Câmara poderá desencadear uma limpeza nos políticos corruptos que se infestaram como ratos nas dependências do Congresso e do Senado.

Com Eduardo Cunha preso, o próximo passo seria um acordo de delação premiada com o MP.
Cunha sabe muita coisa, conhece muito podre da política brasileira. E já avisou […] vai levar muita gente junto com ele e arrastar muitos congressistas.

E que leve mesmo. Seja petista, seja peemedebista, seja tucano, enfim, seja lá quem for. 
O povo brasileiro clama por isso! (http://brasilpensador.blogspot.com.br/)

domingo, outubro 11

Ação no TSE quer cassar mandato de novo ministro da Saúde

TSE vai julgar procedimento investigatório sobre compra de votos que afeta cargo do atual titular da pasta, Marcelo Castro

VALMAR HUPSEL FILHO, ENVIADO ESPECIAL 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a partir desta semana uma ação que pede a anulação do mandato de deputado de Marcelo Castro (PMDB-PI), que tomou posse como ministro da Saúde na última segunda-feira. A acusação é de compra de votos. O caso deve ser apreciado pelo TSE a partir de terça-feira.

O pedido de procedimento investigatório foi aberto pelo Ministério Público Eleitoral do Piauí. Nele, o ex-prefeito de Canindé do Piauí (PI), Aderson Júnior Marques Bueno Aires, conhecido como Dr. Júnior, é acusado de práticas que apontam para a compra de votos para seus aliados, entre eles o atual ministro da Saúde.

Médico, Aderson é acusado de realizar consultas, distribuir dinheiro e oferecer transportes a eleitores durante a campanha de 2014. No dia da eleição, 5 de outubro, em uma batida na casa do ex-prefeito, policiais civis encontraram diversas pessoas que disseram estar ali à espera dele para serem atendidas. Uma receita datada daquele dia foi encontrada pela polícia.

Além disso, os policiais encontraram uma van que, segundo a Procuradoria, foi utilizada para transporte de eleitores de Petrolina (PE) para Canindé do Piauí, R$ 8,6 mil em espécie, um cheque no valor de R$ 2,4 mil.

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Em delação, Fernando Baiano afirma que pagou despesas pessoais para Lulinha

Apontado como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, ele diz que pagou cerca de R$ 2 milhões em gastos do primogênito de Lula. Lulinha nega que tenha recebido valores

O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou, em delação premiada, que pagou cerca de R$ 2 milhões em despesas pessoais de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, segundo Lauro Jardim, em blog que estreia no O Globo neste domingo. A delação foi homologada na sexta-feira (9) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Lulinha é primogênito do ex-presidente Lula.

Baiano, apontado como um dos operadores do PMDB no esquema de corrupção que envolve empreiteira, partidos políticos e a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, ficará preso até 18 de novembro.

Nota assinado pelo advogado de Lulinha, Cristiano Zanin Martins, divulgada após a publicação da reportagem de O Globo afirma que o filho de Lula "jamais recebeu dinheiro ou favores do lobista Fernando Baiano",  informa o G1.

Senador do DEM José Agripino Maia pediu à OAS viagem de jato

Presidente da sigla, Agripino Maia (RN) queria transporte para suplente; investigadores veem 'vantagem indevida'. Coaf detectou depósitos de R$ 170 mil em dinheiro ao senador sem a identificação dos depositantes

BELA MEGALE - FOLHA DE SÃO PAULO

O presidente da empreiteira OAS, Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão sob acusação de envolvimento no esquema investigado na Lava Jato, aceitou emprestar um jato particular a pedido do presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), uma das principais figuras da oposição.

O pedido foi feito em janeiro de 2014 por Agripino. Ele solicitou a aeronave não para para uso próprio, mas para seu suplente na época, João Faustino, que precisava ir de Natal para São Paulo.
Pinheiro aceitou o pedido e disponibilizou o avião, mas a viagem não aconteceu porque Faustino morreu pouco depois de leucemia.

A troca de mensagens com o pedido do senador foi encontrada em celular de Leo Pinheiro apreendido durante a Operação Lava Jato. Elas fazem parte do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga Agripino Maia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Apesar da viagem não ter se realizado, os investigadores avaliam que está explícita a relação de troca de favores e vantagem indevida entre o empreiteiro e o senador.

As mensagens analisadas pela Polícia Federal que fazem parte da investigação também trazem indícios, segundo os investigadores, de que o senador pode ter recebido propina por ter ajudado na liberação de recursos do BNDES para a construção do estádio Arena Dunas, em Natal, que foi feito pela OAS.

Segundo a Procuradoria, Agripino teria conseguido a liberação de dinheiro junto ao BNDES e, em contrapartida, a empreiteira doou R$ 500 mil ao diretório nacional do DEM nas eleições de 2014.
Como a Folha revelou, o Coaf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, também identificou operações suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo o senador.

O Coaf detectou depósitos em dinheiro feitos a Agripino Maia de forma fragmentada e sem identificação dos depositantes. O montante total é de R$ 169,4 mil. Foram também feitos depósitos com identificação ao senador.

Entre eles está um de R$ 95 mil, em espécie, feito por um motorista do Senado. Outra servidora fez quatro depósitos fracionados de R$ 9.000, segundo as investigações.

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Começou timidamente.

Depois de muito lengalenga e disse me disse, começou timidamente nesta semana à construção da Praça Central do município de Fernando Pedroza. No entanto, essa construção tornou-se polêmica, depois da derrubada da antiga Praça municipal. Agora, vamos para crença de São Tomé “esperar pra ver e crer” o fim da esperada e badala obra pública.

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O RN DE VOLTA AO FANTÁSTICO HOJE (11): CADÊ O DINHEIRO?


Uma equipe do Fantástico, liderada pelo repórter Eduardo Faustini, que esteve em Natal na semana anterior, para gravar uma matéria referente a corrupção de um grupo de policiais militares em Natal, também gravou o quadro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, correspondente ao escândalo no Idema, sobre o questionamento de onde estão os R$ 19,3 milhões desviados dos cofres da entidade. A matéria está confirmada para este domingo, 11.(BG).

Papel do vereador

A maioria dos vereadores não conhece suas responsabilidades; seus deveres para com a população que os elegeu.
Embora o Legislativo seja um poder independente, há muitos vereadores que se comportam como capachos do prefeito. Submetem-se às suas vontades e votam sem discussão todos os projetos de lei que ele envia à câmara.

Omissão na função fiscalizatória

Para agravar a omissão legislativa também vem junta a omissão na fiscalização. Com isto o prefeito não só faz as leis que quer. Sem fiscalização, só cumpre as que quer cumprir.

É isto que acontece em todas as cidades brasileiras em que os vereadores abrem mão das suas obrigações e procuram viver à sombra do prefeito. Alguns sintomas são visíveis. Por exemplo, o fato de os vereadores passarem mais tempo conversando com o prefeito do que conversando com os eleitores. Ficam mais na Prefeitura do que na Câmara. É sintomático.

Confusão do eleitor

Como os vereadores não saem do gabinete do profeito, e como prometem fazer coisas que só o prefeito poderia fazer, o eleitor humilde acaba confuso. Ele passa a pensar que o vereador também tem papel administrativo. Essa percepção errada — alimentada pelos próprios vereadores que prometem fazer coisas que não podem fazer — prejudica o trabalho da Câmara, alimenta expectativas vãs e abre espaço para o trabalho de vereadores que vendem favores em troca de votos.

sábado, outubro 10

Henrique Alves quase chora implorando a Dilma para permanecer ministro do turismo

Em sua coluna, o jornalista Jorge Bastos Moreno escreve sobre o pedido de Henrique para permanecer no Ministério do Turismo

Há uma semana Dilma foi obrigada a tornar real o bordão “segura o choro”, criado pelo seu imitador Gustavo Mendes, para conter o pranto de Henrique Alves, diante da possibilidade de perder o cargo de ministro do Turismo.

Comovida ao ver o ministro quase de joelhos aos seus pés, Dilma resolveu deixá-lo onde estava. E encantou-se com a fragilidade daquele seu auxiliar, a quem, até então, pouco conhecia. Entendeu aí por que o político é chamado de “Henriquinho”.

Pois não é que, na primeira reunião ministerial do “novo” governo, Dilma não se surpreende ao dar a palavra a um ministro totalmente diferente daqueles que há dias derramou-se em lágrimas na sua frente?

O “Henriquinho” deu lugar ao “Henricão”, que, de dedo em riste, passou um sabão na base e, mirando para temer em outros colegas do PMDB, cobrou fidelidade canina ao governo, por tudo o que a presidente fez até hoje por esse partido ingrato.

Temer segurou. O riso!

Fonte: Coluna do Moreno

quarta-feira, outubro 7

Senador Agripino é acusado de receber propina da OAS durante construção da Arena das Dunas

A Procuradoria Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para investigar o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, por suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O pedido da PGR é resultante de investigações da Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos e corrupção naPetrobras. De acordo com o pedido, as investigações apontaram que o senador combinou pagamento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras alvo da Lava Jato. O dinheiro teria sido desviado da obra do estádio Arena das Dunas, em Natal.
Ao G1, o senador José Agripino disse que se colocará à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos. “Apesar de achar essa acusação absolutamente absurda, descabida e inveridica, eu me colocarei à disposição do Judiciário para promover os esclarecimentos que forem necessários”, declarou. O G1 busca contato com a assessoria da construtora OAS, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.
Para a procuradoria, o inquérito não tem relação direta com a Lava Jato e, por isso, não deve ficar com o ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal dos casos relacionados à operação.
Com isso, Teori Zavascki enviou o pedido de investigação para para o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, a fim de que ele determine a distribuição do caso para um novo relator.
Outro caso
Em março deste ano, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar se Agripino Maia cometeu crime de corrupção passiva. Na ocasião, o pedido também foi feito pela Procuradoria Geral da República.
Em acordo de delação premiada, o empresário George Olímpio afirmou que pagou R$ 1 milhão ao senador para tentar implantar o sistema de inspeção veicular no estado, governado peloDEM. As informações foram veiculadas no Fantástico no fim de fevereiro.
Na época, o senador disse por meio de nota desconhecer “as razões que estejam ensejando a reabertura deste assunto”.
“Este assunto, tratado em 2012, gerou processo de investigação pela Procuradoria Geral da República que, em 31 de outubro de 2012, o arquivou pela ‘inexistência de indícios, mínimos que sejam, que confirmem a afirmação de que o Senador José Agripino Maia teria recebido doação eleitoral ilícita do grupo investigado na operação Sinal Fechado'”, afirmou o senador na nota.
G1/RN 

Em decisão inédita, TCU rejeita contas de Dilma

Todos os oito ministros seguiram a posição do relator, que apontou passivo não contabilizado de R$ 2,3 trilhões

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitaram, na noite desta quarta-feira (7/10), por unanimidade, as contas referentes ao exercício do ano de 2014 do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em decisão inédita, a Corte apontou graves irregularidades no balanço do ano passado. De acordo com o relator, Augusto Nardes, o governo federal deixou de contabilizar um passivo de mais de R$ 2,3 trilhões — por meio das chamadas “pedaladas fiscais”.

“Após exames detalhados, procedimentos afrontaram de forma significativa princípios objetivos preconizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que caracterizou um cenário de desgovernança fiscal”, justificou ele.

Ainda na sessão, o TCU votou o pedido do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, de afastar o relator por “ter adiantado seu voto”. Também por unanimidade, a Corte rejeitou o pedido.

Histórico

Em outro processo aberto para investigar exclusivamente as pedaladas, o TCU já havia emitido no começo do ano um parecer atestando que o governo cometeu crime de responsabilidade discal com as medidas.

A presidente Dilma admite que o governo se utilizou das pedaladas fiscais, mas garante que todas são regulares — tendo sido feitas em outros governos.

Dentre as medidas, o governo federal atrasou o repasse de recursos para benefícios sociais e subsídios operados pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES, além de ter contingenciado recursos para “mascarar” as contas públicas.

Filho de Agripino é o deputado federal mais rico do RN com patrimônio de R$ 15 milhões

Felipe tem recursos suficientes em dinheiro e investimentos para comprar todo o patrimônios de Dilma e Aécio

O presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, tem um patrimônio maior que os três principais candidatos à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) juntos. Contudo, depois de 11 mandatos consecutivos em Brasília, Henrique não é, pelo menos oficialmente, o deputado federal mais rico do RN. Esse posto é de Felipe Maia, filho do senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia. O democrata tem um patrimônio de, aproximadamente, R$ 15 milhões.

O valor declarado para as eleições deste ano é R$ 7 milhões maior que o patrimônio que Felipe Maia declarou em 2010, quando foi reeleito deputado federal pelo DEM. Contudo, o fato de ter dobrado, em quatro anos, o já milionário patrimônio, não é a única coisa que chama a atenção – até porque boa parte dos candidatos também fez o mesmo. O que se destaca mesmo nas informações de renda de Felipe Maia, disponibilizadas pela Justiça Eleitoral (por meio do DivulgaCand, do TSE) são as diversas aplicações financeiras e os mais de R$ 500 mil em dinheiro em espécie que o parlamentar guarda.

Sobre as aplicações, Felipe Maia tem R$ 219 mil na poupança do Banco Safra; R$ 9,8 mil em conta corrente do Banco do brasil; R$ 245 mil em aplicação de renda fixa no Bic Banco; R$ 1,4 milhão em aplicação de renda fixa no Banco Safra; R$ 1,1 milhão em aplicação no Banco Safra; R$ 5,2 milhões em aplicação no Banco Santander; R$ 1,2 milhão em outra aplicação no Banco Safra; R$ 941 mil em aplicação do Santander; R$ 560 mil em letra de crédito agropecuário do Banco Safra; R$ 160 mil em crédito imobiliário no Banco Safra; R$ 99 mil em depósito em conta corrente no Banco do Brasil; R$ 3,3 mil em conta corrente de outra conta no BB; R$ 942 mil em fundo de investimento no Santander; e R$ 212 mil em investimento em letras hopotecarias também no Banco Safra.

Isso quer dizer que, dos R$ 15 milhões de patrimônio declarado de Felipe Maia, cerca de R$ 13 milhões são só em dinheiro vivo, crédito em contas bancárias e aplicações financeiras. Com esse valor, o filho de José Agripino poderia, por exemplo, comprar todos os bens divulgados por Henrique Eduardo Alves à Justiça Eleitoral, uma vez que o candidato do PMDB tem um patrimônio de R$ 12 milhões – e nenhum dinheiro em espécie ou aplicações financeiras.

O dinheiro de Felipe Maia também seria suficiente para que o democrata, que está no seu terceiro mandato na Câmara Federal, adquirisse os bens dos três principais candidatos a presidência da República – todos juntos daria cerca de R$ 4 milhões em patrimônio. E ainda sobraria para comprar boa parte dos bens de Robinson Faria, candidato do PSD ao Governo do Estado e que tem um patrimônio orçado em R$ 8 milhões.

OUTROS BENS

Além desse dinheiro aplicado, Felipe Maia, que é um dos donos de uma das principais empresas de querosene de aviação do Nordeste, tem também três apartamentos (um deles avaliado em R$ 853 mil, em Areia Preta); dois lotes, um no Alphaville e outro no condomínio Punta del Mar; percentuais em terrenos na zona Norte de Natal; e três carros, sendo um Civic, um Land Rover Evoque e um Duster.

Felipe Maia também tem participações na Hyndra Investimentos Imobiliários; LFC Motos e Veículos; Tropical Produções LTDA; Avigas Nordeste; AF. Participações e Empreendimentos; Radio Curimatau de Nova Cruz; Alagamar Rádio Sociedade; Comav – Comércio de Combustíveis para Aviação; North Beach Empreendimentos; e Sociedade Radio a Voz do Seridó.

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL

Com tudo isso, significa dizer que só nos últimos quatro anos, Felipe Maia conseguiu dobrar seu patrimônio, sobretudo, graças as aplicações financeiras. Em 2010, quando foi candidato a deputado federal pela segunda vez, Felipe Maia tinha R$ 7,4 milhões declarados junto à Receita Federal. Eram R$ 450 mil em dinheiro em espécie guardados pelo filho de Agripino.

A evolução de bens de Felipe Maia e de todos os outros candidatos nas eleições deste ano estão disponíveis no portal DivulgaCand 2014, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e são públicas, podendo ser acessadas por todos os eleitores.

Patrimônios de Fábio Faria, Betinho Rosado e Paulo Wagner também dobraram em quatro anos

A bancada potiguar na Câmara Federal passará, obrigatoriamente, por uma reformulação em 2015. Afinal, dos oito deputados federais que o Rio Grande do Norte tem na Casa Legislativa de Brasília, três não serão candidatos: Henrique Alves (vai disputar o Governo); João Maia (será vice de Henrique) e Fátima Bezerra (disputará o Senado). E, observando as candidaturas à reeleição dos outros nomes, é possível constatar que não foi só Felipe Maia que dobrou o patrimônio pessoal em quatro anos de mandato. Fábio Faria (PSD), Betinho Rosado (PP) e Paulo Wagner (PV) também conseguiram multiplicar seus bens.

O filho de Robinson Faria, candidato ao Governo do Estado pelo PSD, declarou à Justiça Eleitoral ter, hoje, um patrimônio de R$ 5 milhões. Há quatro anos, tinha R$ 1,9 milhão de bens em nome dele. Betinho Rosado, do PP, cunhado da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, tem hoje R$ 2 milhões de patrimônio e, quando foi candidato em 2010, tinha “apenas” R$ 499 mil em bens. Paulo Wagner, que recentemente pediu aposentadoria por invalidez na Câmara, mas mesmo assim será candidato a reeleição, tem atualmente um patrimônio de R$ 1,3 milhão. Quatro anos atrás, o parlamentar do PV possuía R$ 430 mil em bens.

Com relação à declaração de bens de Fábio Faria, destaque para as ações e participação no capital da academia Aibodytech, que representam mais de R$ 3,5 milhões do orçamento do deputado federal do PSD. Há quatro anos, a academia Athletica LTDA (que se tornou Bodytech) estava avaliada em, apenas, R$ 70 mil, de acordo com a declaração de imposto de renda do parlamentar federal, que também tinha participações nas firmas Documentos e Delivery LTDA, North Beach LTDA e Quatro por Quatro LTDA – não há, hoje, registro de participação dele nessas empresas.

Por outro lado, o filho de Robinson continua com um apartamento situado na avenida Governador Sílvio Pedrosa, orçado em R$ 1,2 milhão, um terreno no condomínio Lago do Mato, em Macaíba, de R$ 27 mil, e participação na empresa FDois Comunicação e Entretenimento, avaliada em R$ 19,5 mil. Fábio também tem R$ 85 mil em dinheiro vivo, fora esses bens descritos. Não existe registro de carros ou aplicações financeiras atualmente em nome do deputado do PSD.

No caso de Betinho Rosado, destaque para o “saldo de economias” no valor de R$ 1,2 milhão que o deputado declarou ao imposto de renda. O irmão de Carlos Augusto Rosado, secretário-chefe do Gabinete Civil, tem também participações na empresa Somapetro e na empresa Marisal LTDA, ambas em Mossoró. Betinho Rosado possui, ainda, 300 cabeças de gado avaliada em R$ 30 mil.

Ex-secretário estadual de Agricultura, Betinho Rosado também declarou possuir três propriedades rurais no município de Governador Dix-Sept Rosado, com um valor consideravelmente baixo, apesar de serem bastante extensas. A maior tem 554 hectares, mas custa apenas R$ 5,5 mil. Outras duas, de 115 hectares, custam o mesmo valor: R$ 3 mil.

Paulo Wagner, do PV, saiu de R$ 430 mil em 2010, para R$ 1,3 milhão em 2014. Destaque para os automóveis que ele possui registrados em seu nome, sendo um Land Rover Discover, avaliado em, surpreendentes, R$ 32 mil, e um Hyundai HB20, que custaria R$ 741 mil – provavelmente, aí, um erro na declaração de imposto de renda do parlamentar.

João Maia reduz patrimônio de R$ 14 milhões para “apenas” R$ 2,3 milhões

De maneira geral, os políticos têm um incremento do patrimônio depois que conseguem cargos eletivos. Os deputados federais Felipe Maia (DEM), Fábio Faria (PSD), Betinho Rosado (PP) e Paulo Wagner (PV) são exemplos disso. O colega deles na Câmara Federal, João Maia (PR), porém, é uma estranha exceção. Em quatro anos, ele teve o patrimônio reduzido seis vezes: saiu de R$ 14 milhões em 2010, para cerca de R$ 2,3 milhões em 2014.

Aparentemente, os motivos para isso são vários. João Maia apresentou redução em, praticamente, todos os tipos de patrimônio que possui. Os imóveis, por exemplo, reduziram de um valor de, aproximadamente, R$ 2 milhões, para R$ 920 mil. O apartamento que possuía, por exemplo, no edifício Aldebaran (agora interditado devido ao deslizamento de terra ocorrido em Areia Preta), foi repassado, o que representou, sozinho, uma redução de quase R$ 1 milhão no patrimônio do deputado federal candidato a vice-governador na chapa de Henrique Alves.

Não foi só. Dono de sete carros em 2010, sendo dois deles Pajeros (avaliados em mais de R$ 250 mil cada), dois caminhões e uma Land Rover, João Maia tem, agora, apenas cinco. Além disso, o deputado federal também perdeu boa parte dos fundos de investimentos registrados no Bando do Brasil, que lhe faziam ser responsável por mais de R$ 10 milhões em dinheiro. Hoje, o parlamentar tem registrado “apenas” dois créditos bancários (um deles pela venda do Aldebaran), no valor de R$ 360 mil, e menos de R$ 10 mil em contas correntes.

Pelo menos, ainda restaram a João Maia participação em boa parte das empresas que ele tinha desde 2010. O vice de Henrique Alves continua, por exemplo, dono de parte da Empresa Maia Assessoria Empresarial; JSM Consultoria Comercial; Estação Jardim Fim; Maxtran Empreendimentos e Participações; Estação JJ&A; Ponta d’Água e Pipa Empredimentos e Incorporações.

Deputado estadual do PSD tem patrimônio de R$ 34,5 milhões

O deputado estadual José Dias, candidato a reeleição pelo PSD, tem o maior patrimônio daqueles que disputam as eleições 2014 no Rio Grande do Norte. São R$ 34,5 milhões em bens, boa parte deles, resultantes de títulos de dívidas agrárias, que chegam a representar mais de R$ 6,5 milhões do patrimônio do parlamentar estadual.

É claro que, com uma fortuna de R$ 34,5 milhões, José Dias não tem só os títulos de dívida agrária como bem. O deputado estadual tem também R$ 2,7 milhões em saldo de aplicações de agronegócios; R$ 1 milhão de aplicações em agronegócio; R$ 846 mil de custodia de ações do Banco do Brasil; R$ 3,3 milhões em letra de crédito de agronegócio; e R$ 2,3 milhões em saldo de letras de crédito imobiliário.

Além disso, José Dias tem 30 imóveis registrados em seu nome (boa parte deles, com preços desatualizados, o que mostram que o patrimônio do parlamentar pode ser ainda maior que o divulgado). São cinco sítios, oito loteamentos no Parque das Árvores, seis casas, seis terrenos e quatro propriedades rurais, sendo duas em Macau, uma em Macaíba e uma em Carnaubais. O mais valioso? Um loteamento em Barra Nova, Nísia Floreste, avaliado em R$ 2,4 milhões.

José Dias tem ainda no nome dois carros de luxo estilo Land Rover, um Volvo e um Gran Vitara, que somados ultrapassam a casa dos R$ 500 mil. Ações do Banco do Brasil, Mendes Júnior, Ferbase, Copene e Embratel, além de joias no valor de R$ 250 mil e mais uma adega de vinhos e bebidas nacionais e internacionais, avaliada em R$ 50 mil, completam o patrimônio do parlamentar.

Desesperado, Cunha parte para o tudo ou nada

Embora desfrute da cumplicidade de boa parte do cartel da mídia, haja vista a canalhice de suas contas na Suíça serem ignoradas pelas revistas semanais, Eduardo Cunha sabe que sua derrocada está próxima. Tanto que, no seu desvario, não esconde de parlamentares próximos que fará tudo para morrer abraçado à Dilma. 

Só que querer não é poder. A couraça de proteção midiática de que dispõe ajuda adiar o desenlace do seu caso, mas não é capaz de apagar os documentos enviados pela justiça suíça ao Ministério Público do Brasil. Tampouco sua arrogância servirá para diminuir o peso das evidências dos vários ilícitos dos quais é acusado.

Mesmo dispondo de prerrogativa de foro por ser parlamentar, sua situação certamente ficará insustentável à frente da Câmara dos Deputados assim que o STF aceitar as denúncias do MP e abrir processo. A partir daí só lhe restará o caminho de renunciar à presidência da Casa e lutar para não perder o mandato.

Se na semana passada Cunha colecionou notícias ruins, tais como a reforma ministerial que o deixou falando sozinho e a confirmação de que contas suas foram bloqueadas pela justiça da Suíça, a que se inicia já traz um fato novo capaz de atrapalhar seus planos.

Numa tacada de mestre, o governo, via Advocacia-Geral da União, fez o que devia ter feito há muito tempo e questionou a legitimidade do relator do processo das "pedaladas fiscais", no TCU, ministro Augusto Nardes. A AGU pediu o afastamento do relator, com base em mais de 2 mil recortes de notícias de jornais, nos quais Nardes rasga a Lei Orgânica da Magistratura antecipando seu voto pela rejeição das contas.

Isso pode adiar o julgamento das contas, já que além do plenário do TCU o governo pode recorrer ao Congresso para afastar o dublê de ministro e militante da oposição. E Cunha planejava justamente pegar carona no clima negativo causado pela rejeição das contas para pôr em tramitação um dos pedidos de impeachment da presidenta Dilma recebidos pela Mesa da Câmara.

No entanto, como o tempo trabalha contra Cunha, pois só aumenta seu desgaste público e entre seus deputados, é provável que, mesmo sob pau e pedra, ele dê início ao rito do impeachment. E que se dane se não há fundamento jurídico. O importante é criar uma cortina de fumaça que possa ofuscar sua condição de paciente político terminal.

Mas suas chances de derrota são grandes. A reforma ministerial feita pela presidenta Dilma foi um passo decisivo para a reunificação da base de apoio ao governo no Congresso. Trocando em miúdos, Dilma hoje tem voto para barrar o golpe. No fundo, Cunha sabe disso, mas, como está no cadafalso, age desesperadamente para adiar a chegada do carrasco.