domingo, outubro 11

Ação no TSE quer cassar mandato de novo ministro da Saúde

TSE vai julgar procedimento investigatório sobre compra de votos que afeta cargo do atual titular da pasta, Marcelo Castro

VALMAR HUPSEL FILHO, ENVIADO ESPECIAL 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a partir desta semana uma ação que pede a anulação do mandato de deputado de Marcelo Castro (PMDB-PI), que tomou posse como ministro da Saúde na última segunda-feira. A acusação é de compra de votos. O caso deve ser apreciado pelo TSE a partir de terça-feira.

O pedido de procedimento investigatório foi aberto pelo Ministério Público Eleitoral do Piauí. Nele, o ex-prefeito de Canindé do Piauí (PI), Aderson Júnior Marques Bueno Aires, conhecido como Dr. Júnior, é acusado de práticas que apontam para a compra de votos para seus aliados, entre eles o atual ministro da Saúde.

Médico, Aderson é acusado de realizar consultas, distribuir dinheiro e oferecer transportes a eleitores durante a campanha de 2014. No dia da eleição, 5 de outubro, em uma batida na casa do ex-prefeito, policiais civis encontraram diversas pessoas que disseram estar ali à espera dele para serem atendidas. Uma receita datada daquele dia foi encontrada pela polícia.

Além disso, os policiais encontraram uma van que, segundo a Procuradoria, foi utilizada para transporte de eleitores de Petrolina (PE) para Canindé do Piauí, R$ 8,6 mil em espécie, um cheque no valor de R$ 2,4 mil.

http://blogdovt.com/

Em delação, Fernando Baiano afirma que pagou despesas pessoais para Lulinha

Apontado como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, ele diz que pagou cerca de R$ 2 milhões em gastos do primogênito de Lula. Lulinha nega que tenha recebido valores

O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmou, em delação premiada, que pagou cerca de R$ 2 milhões em despesas pessoais de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, segundo Lauro Jardim, em blog que estreia no O Globo neste domingo. A delação foi homologada na sexta-feira (9) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Lulinha é primogênito do ex-presidente Lula.

Baiano, apontado como um dos operadores do PMDB no esquema de corrupção que envolve empreiteira, partidos políticos e a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, ficará preso até 18 de novembro.

Nota assinado pelo advogado de Lulinha, Cristiano Zanin Martins, divulgada após a publicação da reportagem de O Globo afirma que o filho de Lula "jamais recebeu dinheiro ou favores do lobista Fernando Baiano",  informa o G1.

Senador do DEM José Agripino Maia pediu à OAS viagem de jato

Presidente da sigla, Agripino Maia (RN) queria transporte para suplente; investigadores veem 'vantagem indevida'. Coaf detectou depósitos de R$ 170 mil em dinheiro ao senador sem a identificação dos depositantes

BELA MEGALE - FOLHA DE SÃO PAULO

O presidente da empreiteira OAS, Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão sob acusação de envolvimento no esquema investigado na Lava Jato, aceitou emprestar um jato particular a pedido do presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), uma das principais figuras da oposição.

O pedido foi feito em janeiro de 2014 por Agripino. Ele solicitou a aeronave não para para uso próprio, mas para seu suplente na época, João Faustino, que precisava ir de Natal para São Paulo.
Pinheiro aceitou o pedido e disponibilizou o avião, mas a viagem não aconteceu porque Faustino morreu pouco depois de leucemia.

A troca de mensagens com o pedido do senador foi encontrada em celular de Leo Pinheiro apreendido durante a Operação Lava Jato. Elas fazem parte do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga Agripino Maia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Apesar da viagem não ter se realizado, os investigadores avaliam que está explícita a relação de troca de favores e vantagem indevida entre o empreiteiro e o senador.

As mensagens analisadas pela Polícia Federal que fazem parte da investigação também trazem indícios, segundo os investigadores, de que o senador pode ter recebido propina por ter ajudado na liberação de recursos do BNDES para a construção do estádio Arena Dunas, em Natal, que foi feito pela OAS.

Segundo a Procuradoria, Agripino teria conseguido a liberação de dinheiro junto ao BNDES e, em contrapartida, a empreiteira doou R$ 500 mil ao diretório nacional do DEM nas eleições de 2014.
Como a Folha revelou, o Coaf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, também identificou operações suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo o senador.

O Coaf detectou depósitos em dinheiro feitos a Agripino Maia de forma fragmentada e sem identificação dos depositantes. O montante total é de R$ 169,4 mil. Foram também feitos depósitos com identificação ao senador.

Entre eles está um de R$ 95 mil, em espécie, feito por um motorista do Senado. Outra servidora fez quatro depósitos fracionados de R$ 9.000, segundo as investigações.

http://blogdovt.com/

Começou timidamente.

Depois de muito lengalenga e disse me disse, começou timidamente nesta semana à construção da Praça Central do município de Fernando Pedroza. No entanto, essa construção tornou-se polêmica, depois da derrubada da antiga Praça municipal. Agora, vamos para crença de São Tomé “esperar pra ver e crer” o fim da esperada e badala obra pública.

http://magnospaulo.blogspot.com.br/

O RN DE VOLTA AO FANTÁSTICO HOJE (11): CADÊ O DINHEIRO?


Uma equipe do Fantástico, liderada pelo repórter Eduardo Faustini, que esteve em Natal na semana anterior, para gravar uma matéria referente a corrupção de um grupo de policiais militares em Natal, também gravou o quadro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, correspondente ao escândalo no Idema, sobre o questionamento de onde estão os R$ 19,3 milhões desviados dos cofres da entidade. A matéria está confirmada para este domingo, 11.(BG).

Papel do vereador

A maioria dos vereadores não conhece suas responsabilidades; seus deveres para com a população que os elegeu.
Embora o Legislativo seja um poder independente, há muitos vereadores que se comportam como capachos do prefeito. Submetem-se às suas vontades e votam sem discussão todos os projetos de lei que ele envia à câmara.

Omissão na função fiscalizatória

Para agravar a omissão legislativa também vem junta a omissão na fiscalização. Com isto o prefeito não só faz as leis que quer. Sem fiscalização, só cumpre as que quer cumprir.

É isto que acontece em todas as cidades brasileiras em que os vereadores abrem mão das suas obrigações e procuram viver à sombra do prefeito. Alguns sintomas são visíveis. Por exemplo, o fato de os vereadores passarem mais tempo conversando com o prefeito do que conversando com os eleitores. Ficam mais na Prefeitura do que na Câmara. É sintomático.

Confusão do eleitor

Como os vereadores não saem do gabinete do profeito, e como prometem fazer coisas que só o prefeito poderia fazer, o eleitor humilde acaba confuso. Ele passa a pensar que o vereador também tem papel administrativo. Essa percepção errada — alimentada pelos próprios vereadores que prometem fazer coisas que não podem fazer — prejudica o trabalho da Câmara, alimenta expectativas vãs e abre espaço para o trabalho de vereadores que vendem favores em troca de votos.