terça-feira, outubro 1

Corpo em estado de decomposição é encontrado por caçador

Morador do Guarapes estava em área de matagal quando achou o corpo.

Foto: Sérgio Costa / Portal BO

Um caçador morador do assentamento Anatália de Souza Silva, no bairro Guarapes, encontrou um corpo em adiantado estado de decomposição. Ele passava por uma área de matagal, no início da noite desta segunda-feira (30), quando se deparou com o corpo.

A partir daí, policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar, bem como necrotomistas do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) foram acionados. Devido ao estado de decomposição, um mau cheiro forte tomou conta dá área.

De acordo com o ITEP, o corpo está praticamente somente os ossos. A área onde ele foi localizado é de difícil acesso e, por isso, a polícia não conseguiu colher muitas informações. Alguns moradores da comunidade estiveram no ponto onde o corpo estava e relataram para a polícia que não relatos de morador desaparecido.

O corpo, aparentemente de um homem, foi levado para a sede do ITEP, na Ribeira. Agora, o órgão ficará esperando que algum familiar possa fazer reconhecimento, possivelmente, através de exame de DNA.

CNTE repudia agressões da PM a professores da rede municipal do Rio de Janeiro

Publicado em Terça, 01 Outubro 2013 17:15

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa de mais de 3 milhões de profissionais das redes públicas de ensino de educação básica no país, repudia, veementemente, a ação violenta da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra professores da rede municipal de ensino, que ocupavam desde a semana passada a Câmara Municipal da cidade em protesto ao projeto de lei que versa sobre o Plano de Cargos e Salários da categoria, proposto pelo Prefeito Eduardo Paes.

A CNTE considera legítima a manifestação dos professores cariocas contra as medidas que visam fragilizar os direitos da categoria, e condena toda ação policial em desfavor de movimentos organizados por Sindicatos de Trabalhadores.

O Estado democrático de direito exige respeito às leis e às pessoas que protestam por direitos legítimos. A desocupação violenta por parte da polícia não condiz com o ordenamento constitucional, sendo uma ação ilegítima que feriu direitos individuais e coletivos de professores e do Sindicato da categoria.

Não é tolerável que após anos de luta pela democracia, o Estado e o Município do Rio de Janeiro voltem a tratar a organização da classe trabalhadora como caso de polícia, remontando o fascismo e ditadura que deveriam estar sepultados.

Pela liberdade e autonomia sindicais!

Contra a criminalização dos movimentos sociais e de trabalhadores!

Brasília, 30 de setembro de 2013

Roberto Franklin de Leão

Presidente