quarta-feira, novembro 13

Acusado de matar ex-namorada se apresenta à Polícia Civil Acusado teria confirmado que a execução foi motivada por questões passionais

Francisco Marcílio de Lima, foi acompanhado por
um advogado de defesa e alegou que só falaria 
em juízo. Foto: Cedida
O acusado de ter assassinado a estudante Júlia Mariana Torres de Oliveira com quatro tiros, no último domingo, se apresentou ontem à Polícia Civil, em Apodi, Oeste potiguar. Ex-namorado da vítima, Francisco Marcílio de Lima, foi acompanhado por um advogado de defesa e alegou que só falaria em juízo. Ele teria executado a jovem, de 17 anos, porque ela não queria reatar o relacionamento entre os dois.

Como já havia passado o tempo do flagrante, ele acabou sendo liberado e deve responder pelo crime de homicídio doloso em liberdade. Francisco Marcílio estava foragido desde o dia do crime, quando foi apontado por testemunhas como o assassino da adolescente, que terminou o namoro com ele por causa do seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas e temperamento.

Conforme o comandante do policiamento de Apodi, capitão Inácio Brilhante, o acusado teria ficado inconformado com o fato de Júlia Mariana ter rompido o namoro e se negado a voltar com ele, por isso, resolveu assassiná-la. Na noite do último domingo, a vítima estava conversando com amigas na frente da residência da família quando foi atacada a tiros por um homem que estava em uma motocicleta.

Atingida por quatro disparos, ela ainda foi socorrida com vida, mas não resistiu e morreu antes de dar entrada no hospital local. “O acusado foi reconhecido pelas pessoas que estavam no local do crime e, com essas informações, saímos em diligências em busca de notícias e pistas sobre o paradeiro do acusado, que teria saído da cidade”, explicou o capitão.

Na delegacia, o advogado de defesa de Francisco Marcílio disse que seu cliente ainda não tinha tido sua prisão preventiva decretada e, como ele se apresentou espontaneamente, responderia em liberdade às acusações.

O delegado de Apodi, Renato Oliveira, já ouviu quatro pessoas e todas confirmaram que Júlia Mariana estava sendo ameaçada de morte pelo acusado, com quem namorou por dez meses. Ele confirmou que a execução foi motivada por questões passionais e que acontece por vingança, já que ela não quis reatar com o acusado.

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