quarta-feira, julho 10

Protesto consegue novas adesões

Trabalhadores da saúde, bancários, policiais civis e servidores municipais deverão cruzar os braços amanhã em ato nacional unificado do Dia Nacional de Lutas. Os rodoviários definem hoje, em assembleia marcada para as 9h, se vão participar da mobilização. As centrais sindicais esperam reunir cerca de 30 mil pessoas durante a manifestação. As categorias se unem ao coletivo #RevoltaDoBusão no dia 11. Oito centrais estão envolvidas: CUT, CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, UGT, CSB, NCST e CGTB
 A concentração será realizada no cruzamento da Avenida Salgado Filho com a Bernardo Vieira, às 9h. Está programado protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel pela melhoria das condições dos serviços de saúde e depois os manifestantes seguem em direção à Zona Sul, passando pela Avenida Salgado Filho, pela BR-101, e Avenida Roberto Freire. “Várias categorias vão participar e é provável que os rodoviários também decidam na assembleia pela parada”, disse Valdir Brito, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários.

A expectativa da coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde/RN), Simone Dutra, é que entre 700 e 1.000 trabalhadores da saúde paralisem as atividades na quinta-feira. Em cada setor, apenas 30% dos servidores mantém os trabalhos para garantir o funcionamento mínimo exigido por lei.

O Sindsaúde disponibilizará ônibus para levar trabalhadores até o Walfredo Gurgel e há perspectiva de vinda de caravanas do interior. “Os serviços ambulatoriais das unidades de Natal vão ser paralisados. Bnos hospitais, o atendimento será reduzido”, disse Simone Dutra. Os servidores da saúde pedem o cumprimento e revisão do plano de cargos e salários, adicional de insalubridade, e se manifestam contrários à municipalização de serviços e privatização da saúde.

De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Bancários, Marta Turra, é possível que até 3 mil bancários paralisem as atividades. “Sofremos com os problemas como todo o cidadão, por isso integramos a pauta geral, mas a categoria quer também a realização de concursos, a chamada dos concursados, além de reajuste nos salários”, disse.

Mesmo não sendo ligados a uma central sindical, os policiais civis planejam parar. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Djair de Oliveira Júnior, será feita uma paralisação de advertência de 48 horas, começando às 8h, na sede do sindicato, parada que seguirá até o sábado, às 8h. “Cerca de 1.500 policiais civis devem paralisar as atividades”, afirmou Djair Oliveira Júnior.

A presidente do Sindicato do Servidores Públicos Municipais (Sinsenat), Soraya Godeiro, também confirmou a participação. Segundo ela, a pauta específica é a realização de concurso público, cumprimento da matriz salarial, e ainda a auditoria da folha de pagamento do Município.

Fonte:TV UNIÃO DE NATAL

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