quarta-feira, agosto 7

PM que teria sido morta por filho fez denúncia contra colegas de trabalho

7/8/2013 às 16h08 (Atualizado em 7/8/2013 às 16h27)
Fonte: http://noticias.r7.com/

A informação foi confirmada por comandante do batalhão onde mulher trabalhava
Corpo de Andreia, do marido, do filho e de duas familiares
foram encontrados nesta segunda-feira
Reprodução/Facebook
O coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, afirmou que a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, encontrada morta junto com a família, havia denunciado colegas de trabalho que estariam envolvidos com roubos a caixas eletrônicos. A informação foi confirmada durante entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (7).

O corpo da mulher foi encontrado dentro de sua casa na Brasilândia, zona norte de São Paulo, na segunda-feira (5). Além dela, os corpos do marido, do filho e de mais duas familiares também foram achados com tiros. O filho é apontado como principal suspeito do crime.

Durante a entrevista, Dimas afirmou que a investigação não chegou a uma conclusão e nenhum policial foi preso. Alguns agentes, porém, foram transferidos. O comandante negou ainda que a cabo já tivesse relatado qualquer tipo de ameaça e disse que as denúncias contra os colegas eram sigilosas.

O coronel disse ainda não "estar convencido" na versão apresentada até agora pela polícia de que o filho tenha matado toda a família e depois se suicidado. Ele não descartou a possibilidade do crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial.

O caso

Um casal de policiais militares e o filho deles, de 13 anos, foram encontrados mortos dentro de casa na noite da segunda-feira (5), por volta das 18h30, na rua Dom Sebastião. A mulher era Andreia Regina Bovo e trabalhava como cabo da PM. O marido dela era o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini.
Os corpos da mãe e da tia de Andreia também estavam no local. O casal morava em uma casa no mesmo terreno da mãe da vítima. A tia costumava ir visitar a irmã e dormia algumas noites na casa dela.
Câmeras de segurança de um prédio próximo à escola onde o Marcelo Eduardo Pesseghini estudava o flagraram saindo do carro da família e indo para a aula, pouco depois das 6h de segunda-feira (5). Para a polícia, ele permaneceu no veículo por cerca de quatro horas, logo após assassinar os pais — o casal de policiais militares Luis Eduardo e Andréia Pesseghini —, a avó e a tia-avó.

Uma câmera de segurança da região flagrou o jovem saindo do veículo

Assista ao vídeo:
O veículo teria sido dirigido por ele, de casa até a escola, em um percurso de aproximadamente 5 km. Ele estacionou a menos de 100 m da escola. 

Após a aula, ele pegou carona com o melhor amigo. O pai do garoto o deixou na frente de casa. Marcelo teria dito que não havia necessidade de chamar o pai porque ele estava dormindo.

De acordo com a polícia, foi ao retornar para casa, no começo da tarde, que o jovem se suicidou.

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