terça-feira, agosto 6

Agentes e escrivães da Polícia Civil decidem entrar em greve

Em assembleia na sede do Sinpol, os agentes e escrivães da Polícia Civil decidiram entrar em greve
Foto Junior Santos
Os agentes e escrivães da Polícia Civil decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada em assembleia na noite dessa segunda-feira (5) na sede do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol-RN). Os trabalhadores paralisarão as atividades já a partir de hoje(6).


As reivindicações são diversas: nomeação de concursados, mudança na carga horária, modernização da polícia, plano de cargos e implantação de carreira única, além de aprovação do estatuto do Instituto Técnico-Científico do de Polícia do RN (ITEP).Na última quinta-feira (1º), a categoria havia se reunido para discutir sobre o mesmo assunto. 

Esta assembleia ocorreu devido ao adiamento da audiência que estava marcada para a manhã desta quinta-feira (1º), quando o secretário estadual de Administração e Recursos Humanos, Álber da Nóbrega, iria apresentar uma contraproposta acerca das reivindicações da categoria. Mas como a audiência foi remarcada para as 10h da segunda-feira na governadoria, com uma comissão formada pelas Secretarias de Segurança Pública, Planejamento e Administração, além da Procuradoria-Geral e Consultoria do Estado, os policiais decidiram adiar a decisão para esta segunda(05)Além dos agentes e escrivães, os delegados da Polícia Civil também decidirão parar. 

Eles farão três paralisações de advertência nos dias 8, 13 e 15 de agosto, com o objetivo de sensibilizar o governo sobre a pauta de reivindicações.

 A principal reivindicação da categoria é a contratação dos delegados aprovados em concurso para suprir a demanda. Atualmente, segundo a Adepol, o Estado tem um déficit de 70% no número de delegados necessários.

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